segunda-feira, maio 09, 2011

Saga.

Andei depressa para não rever meus passos
Por uma noite tão fulgás que eu nem senti
Tão lancinante, que ao olhar pra trás agora
Só me restam devaneios do que um dia eu vivi
Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, fere a quem quiser ferir
Enquanto andava, maldizendo a poesia
Eu contei a história minha pr´uma noite que rompeu
Virou do avesso, e ao chegar a luz do dia
Tropecei em mais um verso sobre o que o tempo esqueceu
E nessa Saga venho com pedras e brasa
Venho com força, mas sem nunca me esquecer
Que era fácil se perder por entre sonhos
E deixar o coração sangrando até enlouquecer
E era de gozo, uma mentira, uma bobagem
Senti meu peito, atingido, se inflamar
E fui gostando do sabor daquela coisa
Viciando em cada verso que o amor veio trovar
Mas, de repente, uma farpa meio intrusa
Veio cegar minha emoção de suspirar
Se eu soubesse que o amor é coisa assim
Não pegava, não bebia, não deixava embebedar
E agora andando, encharcado de estrelas
Eu cantei a noite inteira pro meu peito sossegar
Me fiz tão forte quanto o escuro do infinito
E tão frágil quanto o brilho da manhã que eu vi chegar.

(Felipe Catto)




  • Poderão gostar:



quarta-feira, maio 04, 2011

Felicidade.



Hoje percebi o quanto o céu é azul, na verdade, já venho percebendo isso há um tempo, mas hoje ele está com um brilho a mais, as nuvens estão tão brancas... A intensidade que a luz provoca nelas deixa-nas com as formas mais belas.

Deito-me debaixo de uma árvore, sinto a grama molhada, o vento a tocar meu rosto, não há nenhum tipo de barulho. O único som que se ouve é o canto dos pássaros. Sua linda melodia, sua linguagem mística e perfeita me é contagiante, distraio-me por um instante, deixo a grama e passo a repousar agora num lugar que antes só me era possível observar.
Sim, estou nas nuvens, elas são muito mais belas de perto. Tenho o privilégio de tocá-las, vejo cada detalhe seu... Suas partículas diminutas, hora de gelo, hora de água... 
Tudo é tão perfeito aqui!
Continuo em suspensão na atmosfera, o vento nos transporta pelo infinito céu azul e no fim do passeio ela me deixa, na sua forma mais leve, de volta a grama.
Sou presenteada pela chuva mais fina, onde é lavada assim minha alma. As gotas d’água ainda presentes no ar e a luz do sol formam um lindo arco-íris... Já é o ocaso. Agora o céu, que antes era azul, encontra-se em tons vermelho e laranja, vibrantes como nunca. Tudo termina com o mais belo pôr do sol, mas será mesmo o fim?! Afinal, ainda há seu nascer outra vez.





PS: A idéia inicial era dizer o quão me sinto feliz por ter certo alguém na minha vida, mas sai totalmente da lógica do meu raciocínio. Queria dizer a importância de tê-la ao meu lado, mas... 
 Então, pra amenizar meu fracasso ou quase fracasso...




É por saber que o tenho que posso descansar minha mente, relaxar meu corpo e cuidar do meu coração já tão maltratado. Com você - nem precisa ser perto – me sinto debaixo de uma árvore, não há nada que me impeça de curtir o vento tocando meu rosto. Com você tudo é uma suave melodia, e quando estas perto... AH, quando estas perto és minha nuvem, leva-me a conhecer sentimentos nunca antes descobertos. E como nuvem tem suas trovoadas e relâmpagos. Mas também és responsável pela chuva fina que mim banha e faz-me sentir de alma levada, responsável pelo meu arco-íris, pelo meu pôr do sol...



Sem você, minha nuvem, seria imensamente monótono olhar o céu: pois apenas existiria lá um mero céu azul.


terça-feira, maio 03, 2011

Minha infinita falta de imaginação :(


A página do WORD aberta...


Mas nada me vem à cabeça. Fico a olhar para ela, mas nada... Escrevo algo, mas não acho bom (como sempre), então apago tudo e tento recomeçar. É como se faltasse alguma coisa, sentimento talvez.
São horas assim, sentada em frente ao computador, tentando escrever, lendo, buscando inspiração, mas parece cada vez mais difícil, me cobro demais e já viu, nunca nada está bom o suficiente.
É tão difícil começar a escrever sem ter um “ponto de partida” sem está pensando em nada legal, mas pensando um monte de bobagens ao mesmo tempo.
À noite, quando vou deitar-me, como nunca estou com sono, fico pensando em tudo e, quase sempre me vem a cabeça uma idéia de post até boa, fico refletindo, tentando aprimorá-la, mas no outro dia quando começo a escrevê-la perco entusiasmo e deixo lá, inacabada. Muitas vezes isso já me ocorreu. Então as deixo esperando uma nova idéia, esperando um ponto final.
Já vi que hoje não vou escrever nada útil. Melhor parar por aqui, tentar mais tarde. Amanhã a inspiração talvez venha visitar-me 
e eu não precise encher novamente está página com tantas bobagens.

Até amanhã.



segunda-feira, maio 02, 2011


 Não é preciso nem que leiam muito menos que gostem ou aprovem. Escrevo pra mim! É uma forma de rebuscar meus pensamentos e eternizá-los no tempo.

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...