segunda-feira, abril 25, 2011

Confissão.

E ela confessou sempre ser muito fria e sistemática quando se tratava de amor, mas não se tratava de todo e qualquer amor, pois ela amava, e como amava. Amava sua família, seus amigos...

Esse amor, que ela não se permitia sentir, era o amor de homem e mulher. Confessou nunca ter tido um grande amor, simplesmente por ter medo.

Confessou nunca dá, nem mesmo uma brecha, pra ele fazer morada em seu coração. E ela, por ter tanto medo de amar, não deixava os que diziam dela gostar, nem mesmo se aproximar.

E isso, como ela já sabia, não era nada mais que medo de sofrer ou decepcionar-se. Nunca quis que a sua felicidade dependesse de outra pessoa. 

E confessou que tudo mudou quando um dia ela conheceu uma pessoa, que a fez querer arriscar, tentar, se aventurar...

Confessou então que aquela brecha do seu coração que nunca se abria, foi abrindo-se aos poucos, bem lentamente. E ele foi dominando-o por completo. E como se não bastasse ser dono dele, tornou-se responsável também por seu cérebro, pois seus pensamentos eram sempre voltados a ele.

E por fim, confessou que ao perder o medo de amar, tornou-se feliz por completo.

Esperar, apenas!

Sempre a tua procura,
Sempre esperando te ver.
Querendo um encontro inusitado,
Mas tão sonhado...
E, quando estamos enfim juntos
Há mistura de sentimentos.
Encontros tão rápidos
Mas tão intensos.
Então, nossos olhares se encontram,
Olhando na mesma direção.
Sem que seja preciso uma só palavra
Nossas almas se entendem
Emoções nos envolvem
Fazendo-nos esquecer
Os deslizes, os tropeços, as mágoas.
E os nossos corpos se unem,
Voltam a ser apenas um.
Sem que haja vestígios da separação.
Enfim, nossos lábios se tocam
Tornamos-nos o mesmo ser,
Com o mesmo amor,
Com o mesmo querer.
E, depois de ter me levado ao céu
E me feito experimentar os melhores sabores
E prazeres. 
Vem a dúvida,
O arrependimento, 
A culpa!
E então deixa-me...
Apenas a esperar por ti.

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