quinta-feira, agosto 18, 2011

E é como se esse tempo todo eu estivesse esperando por você


"Pra você guardei o amor
que aprendi vem dos meus pais. O amor que tive e recebi e hoje posso dar livre e feliz. Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris risca ao levitar"  (Pra você guardei o amor - Nando Reis)


Nunca pensei que um dia fosse encontrar alguém que me fizesse feliz como hoje você me faz.
A sensação que tenho é que realmente você foi feito pra mim assim como eu pra você. É como se enfim eu estivesse a viver em um sonho, mas não um sonho qualquer. Um sonho projetado por mim à vida toda. Você não veio em um cavalo branco, mas veio com um violão na mão, uma canção suave e um jeito todo tímido. E sem muito esforço foi me ganhando aos poucos e hoje não mais existe eu sem você. E não existe mesmo!

És a minha alegria, minha tristeza, minha ilusão, minha realidade, meu presente e se Deus quiser meu futuro, minha saudade, meu amor... E como és minha saudade. Só te amar pra me fazer suportar esse imenso vazio que a falta tua provoca. Mas até essa saudade vale a pena, porque quando te vejo toda essa saudade se torna um amor tão grande mais tão grande que mal cabe em mim.

É quase impossível, ou melhor, é IMPOSSÍVEL me imaginar sem você ao meu lado. Sem ver o teu sorriso lindo, sem ter sua mão segurando a minha, sem poder falar com você, sem poder dizer que você é chato, sem conversar contigo todas as noites e por vezes adormecer escutando a tua voz, sem um telefonema seu de madrugada só pra dizer que me ama. Sem poder te afagar os cabelos ou beijar tua boca, sem ter um abraço teu quando não há mais nada a ser dito, sem poder dizer que te amo que muito te amo e saber que logo depois você vai dizer que sente o mesmo por mim... Sem poder dizer que não sei mais viver sem ti.

Amar-te tanto assim me faz ter a certeza que o “Pra sempre” mora logo ali, pertinho da felicidade. Em um lugar onde só é possível ver quando perto de você, estou. 

Eu te amo muito, muito, muito, muito meu amor.

O mesmo que afaga e escarra.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
(Versos Íntimos-Augusto dos Anjos)




Tenho medo do tempo.  Medo de como ele pode influenciar nas nossas vidas, mas por outro lado, o vejo como esperança disfarçada capaz de cicatrizar as mais profundas feridas. Responsável por aquele vento que faz virar a página e muitas vezes rasgá-la para que não haja como relê-la.
De repente o tempo nos torna desconhecidos. Tornamos-nos passado. Não rimos mais das mesmas situações, não seguimos as mesmas ideologias, deixamos de nos preocupar com certas coisas e passamos a nos preocupar com outras. O que é cruel no tempo é que ele também leva pessoas. Pessoas que amamos que faziam parte dos nossos planos futuros e que agora, não sei se bem ou mal, se tornaram uma leve lembrança.
Às vezes ele até parece generoso e as leva apenas para longe de nós, para um lugar onde se possa refazer-se e esquecer. O pior é quando ele faz-se de vilão e as leva pra sempre, para um lugar onde não sabemos ao certo onde é, onde não se pode mandar notícias, impossível de olhá-la de longe ou apreciar seus gestos suaves. A morte é, certamente, a maior crueldade do tempo. Ela tira de nós aqueles que mais amamos, mas ai ele vem cicatrizar mais uma ferida, amenizar mais uma dor até que ela se torne suportável.  Vem lentamente. E aos poucos o tempo nos conforta e conforma que a vida é assim, intensa e perturbadora como o tempo que afaga, mas também escarra.


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