quarta-feira, agosto 31, 2011

Quando eu te encontrar.


"Eu já sei o que meus olhos vão querer
Quando eu te encontrar
Impedidos de te ver
Vão querer chorar
Um riso incontido
Perdido em algum lugar
Felicidade que transborda
Parece não querer parar
Não quer parar
Não vai parar


Dias e dias apenas a ouvir tua voz.
Imaginando teu corpo quente,
Esperando vê-lo docemente se aproximar.
Fantasiando tua feliz chegada,
Ensaiando as mais belas falas.


Eu já sei o que meus lábios vão querer
Quando eu te encontrar
Molhados de prazer
Vão querer beijar
E o que na vida não se cansa
De se apresentar
Por ser lugar comum
Deixamos de extravasar, de demonstrar



Decidindo enfim onde colocar as mãos.
E se irei te beijar ou primeiro abraçar
Talvez até os dois
Talvez eu te acaricie os cabelos
Enquanto sinto teu suave cheiro 



Nunca me disseram o que devo fazer
Quando a saudade acorda
A beleza que faz sofrer
Nunca me disseram como devo proceder
Chorar, beijar, te abraçar, é isso que quero fazer
É isso que quero dizer


Talvez eu segure a tua mão...
Talvez nada saia da minha boca
E calada eu prefira está
Tentando ouvir a felicidade se aconchegar
Mas talvez só se escute as fortes batidas do meu coração



Eu já sei o que meus braços vão querer
Quando eu te encontrar
Na forma de um "C"
Vão te abraçar
Um abraço apertado
Pra você não escapar
Se você foge me faz crer
Que o mundo pode acabar, vai acabar"
(Quando eu te encontrar-Biquíni Cavadão)



E talvez eu fique só a te olhar
A apreciar tuas feições.
Mas Disfarçadamente olharei nos teus olhos
E nada precisará ser dito,
Nem feito.

quinta-feira, agosto 18, 2011

E é como se esse tempo todo eu estivesse esperando por você


"Pra você guardei o amor
que aprendi vem dos meus pais. O amor que tive e recebi e hoje posso dar livre e feliz. Céu cheiro e ar na cor que o arco-íris risca ao levitar"  (Pra você guardei o amor - Nando Reis)


Nunca pensei que um dia fosse encontrar alguém que me fizesse feliz como hoje você me faz.
A sensação que tenho é que realmente você foi feito pra mim assim como eu pra você. É como se enfim eu estivesse a viver em um sonho, mas não um sonho qualquer. Um sonho projetado por mim à vida toda. Você não veio em um cavalo branco, mas veio com um violão na mão, uma canção suave e um jeito todo tímido. E sem muito esforço foi me ganhando aos poucos e hoje não mais existe eu sem você. E não existe mesmo!

És a minha alegria, minha tristeza, minha ilusão, minha realidade, meu presente e se Deus quiser meu futuro, minha saudade, meu amor... E como és minha saudade. Só te amar pra me fazer suportar esse imenso vazio que a falta tua provoca. Mas até essa saudade vale a pena, porque quando te vejo toda essa saudade se torna um amor tão grande mais tão grande que mal cabe em mim.

É quase impossível, ou melhor, é IMPOSSÍVEL me imaginar sem você ao meu lado. Sem ver o teu sorriso lindo, sem ter sua mão segurando a minha, sem poder falar com você, sem poder dizer que você é chato, sem conversar contigo todas as noites e por vezes adormecer escutando a tua voz, sem um telefonema seu de madrugada só pra dizer que me ama. Sem poder te afagar os cabelos ou beijar tua boca, sem ter um abraço teu quando não há mais nada a ser dito, sem poder dizer que te amo que muito te amo e saber que logo depois você vai dizer que sente o mesmo por mim... Sem poder dizer que não sei mais viver sem ti.

Amar-te tanto assim me faz ter a certeza que o “Pra sempre” mora logo ali, pertinho da felicidade. Em um lugar onde só é possível ver quando perto de você, estou. 

Eu te amo muito, muito, muito, muito meu amor.

O mesmo que afaga e escarra.

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
(Versos Íntimos-Augusto dos Anjos)




Tenho medo do tempo.  Medo de como ele pode influenciar nas nossas vidas, mas por outro lado, o vejo como esperança disfarçada capaz de cicatrizar as mais profundas feridas. Responsável por aquele vento que faz virar a página e muitas vezes rasgá-la para que não haja como relê-la.
De repente o tempo nos torna desconhecidos. Tornamos-nos passado. Não rimos mais das mesmas situações, não seguimos as mesmas ideologias, deixamos de nos preocupar com certas coisas e passamos a nos preocupar com outras. O que é cruel no tempo é que ele também leva pessoas. Pessoas que amamos que faziam parte dos nossos planos futuros e que agora, não sei se bem ou mal, se tornaram uma leve lembrança.
Às vezes ele até parece generoso e as leva apenas para longe de nós, para um lugar onde se possa refazer-se e esquecer. O pior é quando ele faz-se de vilão e as leva pra sempre, para um lugar onde não sabemos ao certo onde é, onde não se pode mandar notícias, impossível de olhá-la de longe ou apreciar seus gestos suaves. A morte é, certamente, a maior crueldade do tempo. Ela tira de nós aqueles que mais amamos, mas ai ele vem cicatrizar mais uma ferida, amenizar mais uma dor até que ela se torne suportável.  Vem lentamente. E aos poucos o tempo nos conforta e conforma que a vida é assim, intensa e perturbadora como o tempo que afaga, mas também escarra.


segunda-feira, agosto 15, 2011

Se estou com fome você me traz uma colher e eu me alimento.

"Aparte aquilo que a gente quer. Eu sou um homem, você é uma mulher, se estou com fome você me traz uma colher. E eu me alimento" (Monóico-Nando Reis)



Jogados sobe o então templo de amor, dois corpos fazem-se apenas um. Cabelos jogados ao vento, pernas sobe o corpo desejado e quase possuído, mãos sempre atentas e seguras que me afagam os seios e neles faz morada.
Boca molhada percorrendo meu corpo quente e despido. Saciando a sede, fazendo-se carne, dando-me de alimento... Aspira minha alma, usa o corpo, faz-se então de penetra e penetra virando-me do avesso.





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