sábado, junho 04, 2011

O meu NADA.

   Hoje decidi que iria escrever. Há um tempo não faço isso e sei que estava precisando descarregar, de alguma forma, esse turbilhão de pensamentos e dúvidas constantes presentes no meu ser. Mas não queria falar sobre mim -não sou muito interessante-.

   Como sempre, gosto de ouvir uma boa música na busca de concentrar-me ou mesmo como fonte de inspiração e hoje, não foi diferente. Estava ouvindo “Piano bar- Humberto Gessinger” que há muito não estava presente na minha lista de reprodução. Foi quando ouvi aquela frase um tanto quanto esquecida em meio a várias outras aparentemente mais belas.

"Na verdade, nada é uma palavra esperando tradução" 

   Essa frase, para alguns até clichê, me fez tentar traduzi-la.
No dicionário NADA significa: 1 O não-ser, o que não existe. 2 Coisa nula. 3 Insignificância. 4 Inutilidade. 5 Nenhuma coisa. 6 Muito pouco. 7 De nenhuma maneira. 8 Não.

   Mas para mim, NADA é tudo aquilo que você, por vontade própria, o atribui.

   O NADA pode ser vazio, como remete seu significado, mas também pode, e na maioria das vezes é, repleto, cheio. O meu NADA, por exemplo, nunca é nada realmente. O meu nada é tudo. Tudo que não quero dizer, tudo que me incomoda, tudo que me deixa feliz ou mesmo triste, tudo que foi ou pode ser, tudo que não quero ou sonho ter. 
         
   Para traduzir, com clareza, o meu NADA por completo deveria ter o seguinte significado: 1 Totalidade ou universalidade do que existe. 2 Qualquer coisa, considerada na sua totalidade.





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